O deputado federal José Genoino (PT), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, entrou nesta quarta-feira, 4, com pedido de aposentadoria por invalidez na Câmara dos Deputados. A informação, segundo o jornal Folha de S. Paulo, é do advogado do parlamentar, Luiz Fernando Pacheco. "O estado de saúde dele recomenda repouso e inspira cuidados", diz o defensor.
Segundo Pacheco, foi protocolado junto com o pedido na Câmara um laudo médico assinado pelo médico Roberto Kalil, relatando o histórico de saúde do petista.
A assessoria jurídica da Câmara informou que irá levantar quais são os resultados imediatos do pedido de Genoíno.
Segundo Pacheco, foi protocolado junto com o pedido na Câmara um laudo médico assinado pelo médico Roberto Kalil, relatando o histórico de saúde do petista.
A assessoria jurídica da Câmara informou que irá levantar quais são os resultados imediatos do pedido de Genoíno.
O deputado, que era presidente do PT no auge do mensalão, foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. O STF concluiu que ele participou de negociações com os partidos beneficiados pelo esquema e com os bancos que emprestaram recursos para o mensalão.
Genoino foi internado em julho após sofrer uma isquemia cerebral --obstrução da circulação sanguínea no cérebro-- que foi prontamente revertida. Ele teve alta no dia 20 de agosto.
O STF pode concluir nesta quinta, 5, o julgamento do caso ao analisar um dos principais pontos dessa fase do processo: se aceita reavaliar os casos de 12 réus cujas condenações ocorreram com ao menos 4 votos a favor de sua absolvição.
Genoino foi internado em julho após sofrer uma isquemia cerebral --obstrução da circulação sanguínea no cérebro-- que foi prontamente revertida. Ele teve alta no dia 20 de agosto.
O STF pode concluir nesta quinta, 5, o julgamento do caso ao analisar um dos principais pontos dessa fase do processo: se aceita reavaliar os casos de 12 réus cujas condenações ocorreram com ao menos 4 votos a favor de sua absolvição.
Caso o tribunal defina que esse tipo de recurso não é válido, a Procuradoria-Geral da República afirmou nesta quarta estar pronta para pedir a prisão imediata dos condenados no mensalão, o maior escândalo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Fonte: folha de São Paulo