Manifestantes voltam às ruas do Rio de Janeiro

Protestos voltam a ocorrer no dia da decisão da Copa das Confederações

 

Por conta da última partida da Copa das Confederações, neste domingo (30), milhares de pessoas caminham em direção ao Estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, portando bandeiras e cartazes com várias reivindicações, dentre as quais mais investimentos em educação, saúde e segurança. Além disso, a manifestação demonstra contrariedade aos gastos públicos com a Copa do Mundo de 2014 e as remoções feitas por conta do evento.  A concentração do ato ocorreu na Praça Saenz Peña, na Tijuca, a cerca de 1 quilômetro do estádio, onde teve início a caminhada. Centenas de policiais e guardas municipais acompanham a manifestação. O tráfego foi interditado em 16 vias do entorno do estádio, entre elas as avenidas Maracanã e Radial Oeste e as ruas São Francisco Xavier, General Canabarro, Professor Eurico Rabelo e Ibituruna. 
A passeata foi convocada pelo Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas no Rio de Janeiro. O grupo destacou o caráter pacífico do protesto e reafirmou esperar que não haja bloqueio aos manifestantes nas proximidades do estádio. Os organizadores pediram aos manifestantes que não ultrapassem as possíveis barreiras.
Fonte: cnews.com

ESTUDANTE SAEM AS RUAS EM FORTALEZA PARA MAIS UMA MANIFESTAÇÃO
Atualizado às 19 horas

Manifestantes concentrados na Avenida Dedé Brasil

Foto: A. Junior

Depois de se concentrarem em frente ao Campus da UECE, estudante saem em caminhada até a Arena Castelão.

Nesse momento cerca de 5000 pessoas estão reunidas na Avenida Dedé Brasil próximo ao BNB protestando, com faixas, cartazes, muito apito e palavras de ordem.

O alvo das manifestações mais uma vez é a corrupção e a inércia de nossas autoridades. A Policia Militar impede a passagem dos manifestantes.
Os manifestantes avançaram pela Avenida Dedé Brasil em direção à Arena Castelão. No meio do caminho se defrontaram com a Polícia Militar e o confronto começou. Encontram-se presentes por volta de 10000 manifestantes .

Confronto entre manifestantes e Policia
Manifestantes entre em confronto com a Polícia, que reage jogando gás lacrimogênio nos manifestantes. Um ônibus da empresa Vegas que levava torcedores foi apedrejado depois que os passageiros desceram do circular.
"O povo na rua, Governo a culpa é sua", "joguem mais gás que nós já estamos gostando", gritavam os manifestantes.

Roubo
Um grupo de vândalos se aproveitam da manifestação para roubar máquinas, celulares e outros objetos das pessoas que democraticamente gritam por melhorias na saúde, educação.

Termina em conflito manifestação na Av Dedé Brasil
Depois de mais de 6 horas de manifestação, Polícia encerra manifestação com gás lacrimogênio e bala de borracha. Vândalos se aproveitam da manifestação para jogar pedras, garrafas e bala de gude na Polícia.
A Avenida Dedé Brasil mais parecia uma praça de guerra após a manifestação, um mini shopping na Av  foi totalmente destruído e móveis saqueados do interior das lojas. Um veículo da imprensa foi incendiado pelos manifestantes.

 

Manifestantes discutem pautas de reivindicações

Grupo de manifestantes se reuniram na Praça da Gentilândia para traçar uma pauta de reivindicações para próximo dia de protesto

Centenas de pessoas estão reunidas na Praça da Gentilândia, no Benfica, para definir as pautas das próximas manifestações que ocorrerão em Fortaleza.

Estão presentes representantes do movimento + Pão - Circo - Copa pra quem? e do grupo chamado Assembleia Geral Anticapitalismo. O clima entre os manifestantes é pacífico, mas há divergências quando as pautas.

Próxima manifestação

O próximo ato acontece nesta quinta-feira (27) dia do jogo entre Espanha e Itália, em Fortaleza. O protesto será contra os gastos excessivos do Governo na Copa e em defesa de investimentos nos serviços públicos. A Concentração ocorrerá às 10h, na Praça da Cruz Grande, na Serrinha, e seguirá em direção à Arena Castelão.

Fonte: cnews.com

MPF pede que Polícia garanta integridade de manifestantes em atos no Ceará

 

Os procuradores também defendem que sejam identificados possíveis vândalos infiltrados nos atos para que seja aplicada devida punição

 

Em reunião que discutiu o plano de ação adotado por órgãos de segurança nos movimentos populares do Ceará, o Ministério Público Federal (MPF/CE) cobrou da Polícia a garantia da integridade física dos manifestantes e a identificação dos participantes envolvidos em atos de vandalismo para que seja aplicada a devida punição legal.

No encontro que contou com a participação de representantes de cinco órgãos de segurança do Ceará, os procuradores da República Alexandre Meireles e Alessander Sales apresentaram relatos de manifestantes que reclamaram de possíveis excessos por parte da Polícia nas últimas mobilizações organizadas em Fortaleza. De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar do Ceará, Werisleik Matias, as tropas são orientadas a fazer uso da força somente em situações de depredação do patrimônio ou quando há agressão contra oficiais.

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) do MPF/CE pediu para que a Polícia ponha em prática um plano de ação que garanta a segurança dos participantes, mas ponderou que não é possível impedir o uso de armas não letais quando forem observados atos de vandalismo durante os protestos.

Participaram da reunião representantes da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), da Polícia Federal, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Agência Brasileira de Inteligência e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Fonte: cnews.com

Assembleia define rumos do movimento em Fortaleza 

 

Após três horas e trinta minutos de intensas discussões, o grupo, composto por mais de 300 pessoas, que se reuniu, ontem, na 1ª Assembleia Geral dos Movimentos de Protesto de Fortaleza, realizada no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura elencou mais de 50 propostas, no âmbito municipal, estadual e federal a serem debatidas em uma nova reunião pública hoje. O novo encontro ocorrerá às 18h na Praça da Gentilândia, no Benfica.

O primeiro encontro, além de estruturar as reivindicações a serem votadas hoje, também definiu que o movimento, não conta com representantes e que as reuniões, com o prefeito Roberto Cláudio e com o governador Cid Gomes, estão suspensas até que os manifestantes decidam, coletivamente, se participaram dos encontros e quais pautas serão tratadas com os governantes. 

“NÃO HÁ LÍDERES”
No encontro, discussões acaloradas tentaram definir como o movimento, que tem agregado diversas pautas, se organizará para atuar nos próximos períodos, na Capital. Iniciada por volta das 9h, a reunião contou com mais de 100 “pronunciamentos” dos manifestantes, e inicialmente, buscou esclarecer os rumores sobre as definições dos “representantes oficiais” do movimento, bem como a participação destes, na reunião com o governador e o prefeito, na última sexta-feira (21).

O universitário Gabriel Bonadies, que é um dos moderados da página do protesto “Mais Pão, Menos Circo”, na rede social facebook, que centraliza a organização do movimento e os participantes no ambiente virtual, reafirmou que “não é líder dos protestos e que apenas compareceu à reunião por ter sido chamado pela Polícia, que no protesto de quinta-feira (20) tinha recolhido alguns contatos”. Conforme o estudante, nada foi acordado entre o grupo de nove manifestantes e governantes, no encontro, onde apenas algumas pautas (retiradas da página do facebook) foram apresentadas.

Passado o esclarecimento do estudante, os manifestantes consensuaram o argumento que o movimento, até agora, não conta com representantes oficiais. Logo, os encontros com chefes do Executivo ou parlamentares deverão passar pelo crivo coletivo, que decidirá o que será pautado na reunião.

VIOLAÇÕES DE DIREITOS
Devido às recorrentes denúncias de violações por parte dos agentes de segurança pública durante os protestos, defensores públicos decidirão que irão acompanhar as próximas movimentações, além de darem plantão no 2º Distrito Policial, para onde foram encaminhados os manifestantes apreendidos na última quinta-feira (20).

Conforme a defensora pública, diretora jurídica da Associação dos Defensores Públicos do Ceará (Adpec), Elizabeth Chagas Rebouças, que ontem, ajudou a sistematizar as propostas a serem votadas, hoje, em uma nova assembleia, os defensores atuarão como observadores e mediadores durante os protestos. “Foram detectadas ilegalidades e abusos, na última quinta-feira, e foram recorrentes as denúncias, decidimos acompanhar in loco para garantir que direitos não serão violados”, ressaltou.

REIVINDICAÇÕES
Dentre as propostas a serem votadas hoje, para que posteriormente tornem-se pautas centrais do movimento, há, dentre outras, a redução imediata do valor da tarifa de transporte coletivo em Fortaleza, entrega imediata das carteiras de estudante, implantação do passe livre, anulação das remoções de moradias por conta das obras das copas das Confederações e do Mundo na Capital, repúdio às propostas de redução da maioridade penal e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que reduz o poder de investigação do Ministério Público, rediscussão da construção do Acquário e da Ponte Estaiada e cobranças por maiores investimentos nas politicas de combate à seca no Ceará.

AGENDA DE AÇÕES E PROTESTOSQuando: Segunda-Feira - 24/06
O que: Ato Contra a Violência Estatal e Responsabilização do Comando.
Advogados populares e defensores públicos irão protocolar documento com denúncias de excessos da atuação do Estado nas manifestações em Fortaleza. Os representantes acionaram o MP para abertura de inquérito policial contra o alto comando da PM e o Governador.
Local: A marcha sairá da Faculdade de Direito da UFC e seguirá para a sede da Procuradoria Geral de Justiça, na Rua Assunção.
Horário: 8h
Quando: Segunda-Feira - 24/06.
O que: Segunda Assembleia Geral dos Movimentos de Protesto de Fortaleza em favor dos direitos da população.
Local: Praça da Gentilândia, Benfica.
Horário: 18h.

Quando: Quinta-Feira – 27/06.
O que: Manifestação “+ Pão – Circo: Copa Pra Quem?
Local: Concentração na Av. Alberto Craveiro, próximo ao Makro.
Horário: 12h

 

Fonte: oestadoce.com

Manifestantes bloqueiam aeroporto

Foto: A.  Junior

Um grupo de cerca de 300 pessoas bloqueou o acesso ao terminal de embarque e desembarque do aeroporto Pinto Martins entre as 16 e 18 horas deste domingo, em mais um dia de protestos em Fortaleza. O bloqueio irritou dezenas de taxistas que trabalham no aeroporto e motoristas que precisavam passar pela Av. Senador Carlos Jereissati, que foi fechada nos dois sentidos pela polícia. “Todos têm o direito de protestar, mas isso não é uma atitude legal. E se tiver alguém precisando ir ao hospital?”, disse o taxista Humberto Dantas, 43. Em vão os taxistas tentavam fazer os manifestantes abrirem caminho. Um deles, o estudante Gysleanderson Andrade, 18, disse que o bloqueio era em benefício dos próprios taxistas. “A gente quer chamar a atenção do governador. A gente tá fazendo isso por eles (os taxistas) também”. Outro taxista, ao ouvir discurso semelhante, respondeu que eles estavam querendo trabalhar e aqueles“vagabundos” não deixavam.

 Pneus incendiados

O protesto começou na Av. Alberto Craveiro. Os manifestantes se agruparam por volta das 14 horas na altura do supermercado Makro e bloquearam o trânsito. Depois de cantarem o hino nacional diante da barreira montada pela Polícia Militar por causa do jogo na Arena Castelão, partiram rumo ao aeroporto e chegaram lá pouco depois do Batalhão de Choque da PM, que formou barreira para impedir a entrada de manifestantes. Parte deles sentou no asfalto empunhando cartazes, um dos quais dizia: “Prefiro ser confundido com um vândalo do que com um político”, e pedindo menos dinheiro público na Copa e mais em saúde e educação. Alguns hostilizaram profissionais da imprensa. Um carro da TV Diário foi pichado e um da TV Jangadeiro teve os quatro pneus esvaziados. Por volta das 17 horas, a maior parte do grupo resolveu partir em direção à Av. Dedé Brasil. Uma parcela permaneceu no aeroporto. “Não vale a pena ir. Esse pessoal tá indo só pra fazer confusão”, disse um dos que ficaram. E foi o que aconteceu.

O grupo que se dirigia à Dedé Brasil parou na Av. Bernardo Manuel, na altura do número 7306, atirou na rua pneus que estavam na calçada de uma borracharia e ateou fogo, assustando a vizinhança. “Tava todo mundo aqui na calçada quando eles apareceram e fizeram isso. É uma baderna”, disse o militar aposentado Aluísio da Silva, 70. O grupo seguiu caminho e dispersou. No aeroporto, por volta das 18h, um motorista, ao ter negado o pedido de passagem, deu a ré e acelerou para cima dos manifestantes, atingindo um deles na perna. O carro subiu a rampa do Pinto Martins.

 

Um boletim da Aviação Civil informou que para garantir o acesso dos passageiros, tanto no embarque quanto no desembarque, autoridades do aeroporto abriram às 16h10min uma via alternativa no canteiro de obras e organizaram com as companhias aéreas o transporte das tripulações. O plano, segundo o órgão, evitou atrasos e cancelamentos de voos.

Fonte: opovo.com